A Energia Vital é o movimento entre o corpo e a mente.
O nível de energia do corpo humano é influenciado pelo estilo de vida de cada indivíduo e dos hábitos adotados no dia a dia.
Aqueles que levam uma vida saudável tendem a ter níveis maiores de energia ao longo do dia do que os indivíduos que, por outro lado, não investem em práticas saudáveis em seu cotidiano. Ter ou não energia suficiente para que o organismo realize plenamente todas as suas funções é, portanto, parcialmente uma consequência de escolhas pessoais.
A energia vital é uma necessidade do corpo humano para manter um bom funcionamento. Assim, para que você funcione direito, sua saúde física e sua saúde mental precisam estar bem, não é? Isso significa que, para ter energia vital, é necessário cuidar bem do corpo e da mente. E a Coleção Outono/Inverno 2022 da Pole Modas traz um pouco dessa energia que coloca corpo e mente em movimento.
Mas e quando a energia vital é afetada com a notícia de uma grave doença, como por exemplo um câncer de mama? O que fazer?
O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o que mais acomete as mulheres. Em abril de 2021 Thamis Aline Zeni,de 37 anos, enquanto amamentava sua filha Isabeli, de 7 meses, descobriu um caroço no seio. E nesse momento, sua vida mudou de movimento...
Energia para receber o diagnóstico
A capacidade de amamentar talvez seja uma das formas de viver plenamente a energia feminina. E a psicóloga e Gerente de Pessoas e Cultura das Empresas Randon, Thamis Aline Zeni, estava vivendo exatamente esse momento: amamentando sua segunda filha, de 7 meses.
Uma mulher, nesta situação, talvez nunca irá imaginar que em um momento de tanta entrega da sua feminilidade e amor, será também um momento de tanta energia de dor e medo.
Thamis, apesar de não contar com nenhum fator de risco, ao descobrir um caroço na mama, recebeu o diagnóstico de câncer. “Foi uma surpresa muito grande. Levei um baque. Só pensava nas minhas filhas”, conta ela.
Mudança na forma de encarar a realidade
No momento do diagnóstico, apesar do susto, e de entender os riscos que enfrentaria com o tratamento, Thamis prontamente se conectou com uma energia otimista. “Essa é a minha energia! Sou voltada para a solução. Então logo pensei: vamos começar o tratamento de uma vez!”, explica.
Essa força a ajudou a entender que cada pessoa reage de uma maneira, em relação à doença. “Após o diagnóstico, logo me reergui e isso me deu força para apoiar os outros. Minha mãe ficou muito abalada, e precisei dar muitas vezes colo a ela. Assim como fui entendendo o melhor caminho para contar para as minhas filhas o que estava acontecendo”.
Esse olhar e cuidado com as pessoas deu energia para Thamis encarar a nova realidade com determinação e coragem.
Rotina de vida mudou
Quando iniciou o tratamento de quimioterapia, ela imaginou que daria conta, que continuaria com a sua rotina de trabalho praticamente no mesmo ritmo, e que, apesar de ter um diagnóstico grave, o tratamento seria simples.
Mas não foi exatamente isso que aconteceu.
“No primeiro ciclo do tratamento, já me dei conta de que não conseguiria. Fiquei muito fraca, debilitada. A quimioterapia dá muitos efeitos colaterais. Então precisei mudar minha rotina de vida para investir o pouco de energia que sobrava para cuidar de mim e das minhas filhas”, conta.
Ao todo, foram 6 ciclos de 3 semanas, durante 4 meses, que Thamis precisou fazer aplicações de quimioterapia e terapia alvo.
Perda de cabelo foi inevitável
Por conta do tratamento, ela sabia que iria perder seu cabelo, e isso a assustava. “Lembrava daquela novela da Globo “Laços de Família”, em que a personagem da Carolina Dieckmann raspava a cabeça. Imaginei que seria uma dor como aquela”, explica.
Thamis também ficava ansiosa só de pensar na reação da filha mais velha, Mariana, de 5 anos. “Ela sempre foi muito vaidosa, gostava do meu cabelo, pois era parecido com o dela e das princesas da Disney. Tinha medo de como ela reagiria, então contei com a ajuda da psicóloga dela para construirmos essa realidade juntas, para explicar que isso iria acontecer”.
Como forma de amenizar o impacto visual que estar careca poderia causar nas filhas, Thamis chegou a mandar fazer uma peruca. “Nunca usei! Não me adaptei! Mas quer saber? Eu me gostei careca!”, revela.
No início a filha não aceitou muito bem. “Cheguei em casa de lenço, e perguntei se ela queria que eu tirasse. Ela negou. Mas em um dia, ela já estava acostumada com o meu novo visual!”, diz ela.
Fonte de tanta energia
Apesar de estar enfrentando o desafio da doença e do tratamento, Thamis nunca perdeu a sua fé, fonte da sua energia vital. “Desde o início eu pedi à Deus que eu não passasse por tudo aquilo à toa. Que todo o meu esforço valesse a pena e que, eu enxergasse o que precisava enxergar, e aprendesse o que precisasse aprender”.
Hoje, ela está com 0% de carga residual de câncer, ou seja, a doença não espalhou. “Não tenho mais câncer, agora, só preciso fazer tratamento de manutenção”, conta feliz.
Como aprendizado, Thamis entende que a doença veio para mostrar a importância de levar uma vida mais leve, a viver um dia de cada vez. “Aprendi a aproveitar mais a vida, a não sofrer por antecipação. Alguns problemas que enfrentamos são tão simples e pequenos, nós é que os tornamos grandes demais. A vida é um sopro, não dá para desperdiçar”, conclui.
Curtiu a história da Thamis? Esperamos que ela tenha inspirado a tua história! E te convidamos a seguir a Pole Modas no Instagram (clica aqui) para ficar por dentro das novidades da Coleção Outono/Inverno 2022 - Energia em Movimento!
Texto escrito por Patrícia Janczak - Jornalista, Estrategista Digital e Mentora de Empreendedoras, prestadoras de serviços, que querem deixar de ser irrelevantes para se tornarem autoridade e referência por meio de um posicionamento digital estratégico. @paty.janczak